04 junho 2011

Filmes em Maio

Em Maio vi o Thor e o The Tree of Life.


O Thor é pastilha elástica, e daquelas que o sabor desaparece num instante.
A história é parva e não há suspension of disbelief que aguente tanta palermice.
As cenas do Thor no nosso planeta parecem vagamente humorísticas, mas no fundo são apenas estúpidas.
O único atractivo do filme é mesmo a fofinha da Natalie Portman.


O The Tree of Life é uma experiência cinematográfica intensa.
Há sequências de imagens deslumbrantes e uma banda sonora repleta de música clássica de bom gosto como pontos positivos, mas há alturas em que o ritmo do filme é tipo caracol coxo e não senti que o final fosse suficientemente recompensador para aguentar tanta seca. Irritam-me vozes off melosas. Não gostei dos ângulos das câmaras em quase todo o filme. Irrita-me que a história seja contada aos repelões, apesar de o filme parecer demorar uma eternidade e de por vezes parecer que as personagens ficam sem falas durante horas. Irrita-me que uma das cenas finais do filme, numa praia, me faça lembrar o final do Lost. Irrita-me não perceber ao certo o que se passa nessa cena final.
Aquilo é real ou sonho? Onde é que eles estão? Porquê?

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