Fui ao Clubbing na Casa da Música por causa das americanas Au Revoir Simone.
Além das meninas, fiquei a conhecer mais dois projectos musicais.
Assisti ao concerto dos brasileiros Vitor Ramil e Marcos Suzano, um duo competente comandado pela boa voz do Vitor Ramil e que ainda tiveram uma cantora convidada, Kátia B, para duas canções. Foi uma 1ª parte interessante, antes das meninas americanas. Depois das Au Revoir Simone, deixei-me ficar para ver um bocado de The Slits, e fiquei a conhecer um pouco do punk-reggae da banda e não fiquei fã... a única canção mais ou menos interessante foi a versão da I Heard It Through The Grapevine do Marvin Gaye... a vocalista parece saída de um acampamento de hippies no alentejo... e pedia ao público para em vez de bater palmas... "make bird sounds!"...
Mas a razão para ir a este clubbing, além das estrelas e colares pisca pisca cor de laranja - o raio do colar ainda pisca! - que a optimus andava a oferecer, foi mesmo o trio composto pelas meninas Erika Forster, Annie Hart e Heather D'Angelo.
Foi o primeiro concerto delas que vi, salvo erro também foi a primeira vez que elas vieram ao Porto, e para minha sorte as canções escolhidas incluiram praticamente todos os temas dos 3 álbuns do trio - Verses of Comfort, Assurance & Salvation (2005), The Bird of Music (2007) e o novo Still Night, Still Light - que me apetecia ouvir.
O concerto foi uma maravilha, as meninas são encantadoras e pareciam tão agradadas com o público como o público com elas. Ou então são apenas graxistas... mas eu não me importo! Para uma crónica mais detalhada, sugiro o artigo no Blitz.
Pensei em fazer um top 5 das músicas que mais gostei de ouvir no concerto, mas depois de muito pensar (e muito ouvir) conclui que não me sinto capaz de me limitar a cinco canções. No meio de muitas pesquisas por canções das Au Revoir Simone ao vivo, encontrei o concerto delas no Sudoeste 2009.
Aquilo que vi ontem na Casa da Música foi mais ou menos assim (e há vídeos no YouTube com bocaditos de Au Revoir Simone ontem), mas com mais algumas canções, um público diferente, e as meninas mais juntinhas em palco, que a Sala 2 da Casa da Música é mais pequena.
Ah, o concerto também serviu para descobrir que a minha preferida é a Annie Hart, que é a menina que está de óculos (ontem não estava) no concerto do Sudoeste.
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