Fiquei a saber que o senhor Antony tem uma imaginação muito fértil e nota-se que gosta de falar e dar conversa ao público.
A parte principal, a música, correspondeu às minhas expectativas, acho que das canções que mais gosto não faltou nenhuma ou perto disso, com a interpretação mais surpreendente a ser a da Fistful of Love que "acabou" não sei quantas vezes...
Também gostei de ouvir a In the Hall of the Mountain King na parte de dança que antecedeu a entrada da banda para o concerto.
Só me custou um bocadinho a habituar a tanta escuridão no início do concerto... não é que não esteja habituado a escuridão em salas de cinema e outros sítios... mas escuridão com brilho de flashes de 3 em 3 segundos é hiper super mega irritante. Alguém que invente máquinas que tirem fotos no escuro sem flash, sff.
Outra mania que é engraçada de início, mas que depois é cansativa é estar a gritar nomes de canções para o Antony interpretar, e também não sei porque é que é preciso bater palmas e gritar sempre que uma canção começa. Sim, eu percebo, as pessoas reconhecem a canção e fazem isso... mas porquê? Acham que se não o fizerem, o Antony desiste da canção?
Em resumo, gostei do concerto.
E só tirei esta fotografia miserável.
Mas lá de cima, do "tecto" do Coliseu deu para ver uma quantidade elevada de luzinhas de máquinas a filmar, por isso espero que apareçam vídeos decentes no YouTube.
19 maio 2009
Antony and the Johnsons @ Coliseu do Porto
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E com o seu flash não se irritou ? Pois era o seu, tem desculpa.
ResponderEliminarFoi fantastico!!! Fiquei sem palavras, estava na tribuna mesmo ao lado dele!
ResponderEliminarEle surpreendeu-me pela positiva!
Lamentavelmente fiquei surpreso pela audiencia do porto, que no minimo foi irritante!
Fiquei em furia quando, na pausa de I fell in love with a Dead Boy, quebraram o silencio!!!!
E tambem, quando na musica Hope Mountain ele contava a historia e, por pura ignorancia, havia quem desse gargalhadas, nao entendendo a simbologia do que ele dizia!
Os berros no inicio das musicas...AHGHHHH
lamentavel...
mas pior, na parte esquerda, onde fiquei, era o oposto, zombies!!!!
Achei muito peculiar, num mau sentido, o publico portuense, que me desculpem!
Viva ao Sr. Antony e os seus Johnsons! Merecem ser aplaudidos de pé!
Ok é verdade que nem tudo foi do meu agrado… mas esqueci… só me lembro dos instrumentos, músicos, “bailarina” e do Antony…
ResponderEliminartudo o resto… bem sem a menor importância… nem mesmo o parvalhão dos gritos, o “namorado da ocasião”…
Independentemente dos risos, das constantes correrias aos bares de alguns(mais que muitos) espectadores (não entendo essa gente que vem assistir a um concerto e passa a grande parte do tempo em passeios e bebericos), das conversas das vizinhas do lado, concentrei-me sem dificuldade no espectáculo … com o Antony & the Johnsons viajei… valeu cada lágrima, cada palma…
“à couper le souffle”
Isabel
De facto, estranhei o público. A Antony também apontava algum exagero na "politização" do concerto. Metade dos considerandos e a coisa tinha ficado em boa conta. Há uns anos, em Braga, antes do início do concerto, passava o discurso de M.L. King. Depois disso, iniciada a música, o ambiente foi sempre perfeito. Ontem foi ligeiramente diferente, mas o concerto salvou-se com facilidade, graças à excelência dos Johnsons e à voz sublime de Antony. Mais um dos casos em que o todo foi maior que a soma das partes.
ResponderEliminarAbraço
Uma noite memorável, sem dúvida! :)
ResponderEliminarFoto miserável? Está muito bonita ...
Tenho alguns vídeos ...
Dá uma olhadela no meu blog! :)
Beijinhos
Gostava de fazer um comentário directo ao Sr. Eu que tocou na alma imbatível dos nativos da invicta, como eu! O Sr. deve ser talvez, ouso dizer, de Marte, porque cá na terra nós gostamos de viver os concertos assim, livres e com todas as hipóteses de expressão que a liberdade implica. E, queira saber, sua excelência, que aqui a zombie assobiou, daquela forma, que meigamente, a minha mãe chama: assobio à gandulo. Peço humildemente que me desculpe se o incomodei. Antony é uma forma de sentir o mundo celestial, etérea, sublime, que toca a alma de cada um com pedaços de céu, não há um pré-requisito para viver as coisas belas, não há uma postura pré-definida para as viver. Relativamente aos flashes só tenho de concordar, foi incómodo, mas o mesmo aconteceu comigo, que passados momentos já me tinha alheado completamente do cenário piscante das luzes. Não me pareceu que o Sr.Antony Hegarty tenha detestado a postura dos tripeiros, pelo contrário, criou-se um misto de celestial, com boa-disposição!!!!
ResponderEliminarViva Antony and the Johnsons!
marta
De facto, estranhei o público. A Antony também apontava algum exagero na "politização" do concerto. Metade dos considerandos e a coisa tinha ficado em boa conta. Há uns anos, em Braga, antes do início do concerto, passava o discurso de M.L. King. Depois disso, iniciada a música, o ambiente foi sempre perfeito. Ontem foi ligeiramente diferente, mas o concerto salvou-se com facilidade, graças à excelência dos Johnsons e à voz sublime de Antony. Mais um dos casos em que o todo foi maior que a soma das partes.
ResponderEliminarAbraço
Ok é verdade que nem tudo foi do meu agrado… mas esqueci… só me lembro dos instrumentos, músicos, “bailarina” e do Antony…
ResponderEliminartudo o resto… bem sem a menor importância… nem mesmo o parvalhão dos gritos, o “namorado da ocasião”…
Independentemente dos risos, das constantes correrias aos bares de alguns(mais que muitos) espectadores (não entendo essa gente que vem assistir a um concerto e passa a grande parte do tempo em passeios e bebericos), das conversas das vizinhas do lado, concentrei-me sem dificuldade no espectáculo … com o Antony & the Johnsons viajei… valeu cada lágrima, cada palma…
“à couper le souffle”
Isabel